Ribeirão Preto recebe a terceira edição do Pint of Science


Fake news, terceirização, febre amarela, robótica e futebol. Você consegue encontrar um ponto comum entre esses assuntos? Pois saiba que eles serão alguns dos aperitivos que o Pint of Science, um festival internacional de divulgação científica, vai servir nos dias 14, 15 e 16 de maio, das 19h30 às 21h, em quatro bares de Ribeirão Preto.

O evento, que neste ano será realizado em 20 países e mais de 50 cidades brasileiras, propõe aproximar a população da ciência, levando pesquisadores para conversar sobre temas atuais em ambientes descontraídos, como bares e restaurantes. Em Ribeirão Preto, este já é o terceiro ano do festival.

A programação local inclui 12 debates que acontecem simultaneamente em quatro bares: Lund, Invicta, Cervejarium e Bar do Português. A entrada no evento é gratuita, e o público só paga o que consumir nos estabelecimentos durante os bate-papos. A recomendação é que os interessados cheguem com antecedência, já que não serão realizadas inscrições ou reserva de mesas.

A organização local do evento é feita pelo Centro de Terapia Celular da USP, Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto da USP e Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias da USP. A programação completa e mais informações estão disponíveis no site http://pintofscience.com.br/events/ribeiraopreto.

De onde vem o Pint?

O festival começou em 2012, quando os pesquisadores do Imperial College London Michael Motskin e Praveen Paul organizaram um evento para que pacientes com Alzheimer, Parkinson, doenças neuromusculares e esclerose múltipla pudessem conhecer as pesquisas e os laboratórios em que os dois atuavam.

A ideia deu tão certo que os dois decidiram criar uma forma de tirar os pesquisadores de seus laboratórios e levá-los para conversar com o público. Surgia, assim, em maio de 2013, o Pint of Science.

No Brasil, o festival foi realizado pela primeira vez em 2015, em São Carlos (SP), pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP. A iniciativa caiu no gosto do público e rapidamente se espalhou pelo País, sendo levada a sete cidades em 2016 e 22 em 2017.